01/07/2024 às 23h52min - Atualizada em 04/07/2024 às 08h06min

Investir em tecnologia fiscal é investir em Compliance?

Stephanie Ferreira
Divulgação

A gestão fiscal é uma tarefa de gama ampla, com papeis que começam em cálculos, análises e acompanhamentos de mudanças legislativas e chegam até apurações, entregas obrigatórias e planejamentos financeiros. Em cada uma dessas etapas, o Compliance é um grande desafio a ser vencido, em busca de conquistar a conformidade com a lei tributária vigente.

Amparando a manutenção de uma boa gestão fiscal, o Compliance lida com cruzamento de informações e preza pela uniformidade e controle no tratamento dos dados tributários. Esses elementos parecem simples através de uma explicação sucinta, mas carregam grande complexidade na prática e levam a uma rotina cansativa, densa e, muitas vezes, imprecisa.

É justamente neste contexto de complexidade que a tecnologia entra como um facilitador para processos de gestão e de operação fiscal, abrindo espaço também para valor estratégico através de ferramentas de integração, que automatizam e asseguram a execução processual.

Afinal, a tecnologia é uma necessidade ou tendência?

E se ela for ambos? Quando familiarizado e integrado com soluções tecnológicas, o Compliance não deixa de estar dentro das tendências digitais e ao mesmo tempo consegue suprir necessidades de conformidade e de ética processual dentro de um setor tão crítico e delicado quanto o tributário.

O estudo intitulado "Pesquisa Global de Riscos 2023", feito pela PwC Brasil, afirma que 55% das empresas investem em tecnologia para se prepararem em cenários de riscos. No Compliance fiscal, a prevenção de erros é a prioridade para garantir processos limpos e transparentes. E em meio à tantas demandas e mudanças regulatórias, não há como fugir da inteligência fiscal.

Justamente por não enxergarem a contabilidade com uma área estratégica, a prática pode ser tornar ainda mais maçante e imprevisível sem a tecnologia, cenários que não ajudam na organização interna das atividades a serem entregues e analisadas e na transparência da empresa.

O avanço tecnológico conseguiu impulsionar a eficiência do Compliance fiscal, auxiliando na precisão e na agilidade das entregas obrigatórias, cumprindo leis e estabelecendo uma ótima reputação empresarial. O espectro operacional ganha vantagens com RPAs e ERPs que diminuem os riscos e os prejuízos que possíveis erros de conformidade possam gerar.

Redução do retrabalho, dados bem apurados e atualizações legislativas automáticas são colaborações diretas que a tecnologia aplica no Compliance, possibilitando seu sucesso e sua performance com qualidade. Em outras palavras, a tecnologia consegue levar a sério o valor dos dados financeiros, comportando os grandes volumes das informações, sem deixar a segurança de fora do processo fiscal.

O papel estratégico do Compliance

Que a tecnologia oferece praticidade e, ao estar agregada no meio digital, consegue oferecer segurança e agilidade para as tarefas tributárias, nós já sabemos. O ganho no espectro operacional, como vimos, é essencial para a precisão e administração correta dos dados, mas há mais uma vantagem por trás.

De caráter competitivo, o investimento em tecnologia fiscal para auxiliar demandas de Compliance consegue humanizar a organização processual, dando mais visibilidade e oportunidade para melhorias operacionais, bem como amplia o nível de confiabilidade da empresa.

Isso significa que a transparência nas entregas também gera valor estratégico para os negócios, sendo importante para análises preventivas, aumento da rentabilidade dos lucros e favorecimento do crescimento e da sustentabilidade empresarial como um todo.

Para isso, consultorias fiscais são essenciais na ponte entre a tecnologia fiscal e as operações de Compliance. Através de profissionais especializados, o outsourcing funciona como um filtro que personaliza as necessidades do Compliance fiscal de cada empresa, direcionando a solução tecnológica de acordo com o contexto e os recursos da organização.

Essa parceria assegura o vigor fiscal do empreendimento e valoriza a credibilidade da marca da empresa, favorecendo a relação entre clientes, fornecedores, investidores e até com instituições bancárias. A abordagem especializada traz um olhar prioritário e entende que conduzir o Compliance fiscal sem a participação tecnológica é um tanto arriscado.

Logo, o Compliance fiscal e a tecnologia fiscal são investimentos complementares e disseminam uma cultura de segurança, de ética e de confiança interna e externa para a empresa. Conhecendo a complexidade das atividades, a tecnologia consegue facilitar a gestão tributária e, consequentemente, os negócios desfrutam de espaço para consolidar suas estratégias e boas práticas de Compliance fiscal.

Régis Lima, diretor Executivo e de Operações na Lumen IT.


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STEPHANIE FERREIRA
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